O HERÓI INVISÍVEL (ATIVIDADES)

INTRODUÇÃO: Esta é a história de Giorgio Perlasca, um italiano que, no inverno de 1944-1945, em Budapeste, Hungria, arriscou sua vida para salvar milhares de judeus húngaros do extermínio nazista ao assumir-se como embaixador espanhol – ele que não era nem diplomata, nem espanhol. De volta à Itália, depois da guerra, não contou sua história a ninguém, por acreditar ter cumprido seu dever. Se não fossem algumas mulheres judias húngaras que ele salvou naquele terrível inverno de Budapeste, sua história teria desaparecido.

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ATIVIDADES

1- A obra O herói invisível é um relato de memórias e envolve acontecimentos e personagens históricos que foram importantes na vida do herói. Correlacione os dados históricos as suas explicações.

(A) Adolf Eichman    
(B) Szálasi     
(C) órgãos de Stálin   
(D) sefarditas 
(E) Svervusz  
(F) Mein Kampf

(      ) Húngaro criado, em 1939, do partido nacional-socialista nazista: Partido da Cruz Flechada (p.29)
(      ) Lançadores de foguetes, criado pelos soviéticos. (p.31)
(      ) Saudação “Olá!” dita pelos russo que invadiram Budapeste. (p.145)
(      ) Livro escrito por Hitler em 192, enquanto estava preso por tentiva de golpe. P.22)
(      ) Judeus que viveram na Península Ibérica até sua expulsão no século XV. (p.75)
(   ) Foi um dos responsáveis pela execução do plano de extermínio dos judeus de 18 países (plano conhecido como “solução final”). (p.19)

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2- Como O herói invisível é um relato de memórias, os personagens não são mera ficção, mas indivíduos reais. Correlacione os “personagens secundários” da trama a sua respectiva descrição. (0,6)

(A) Gera        
(B) Moshe      
(C) Sanz Briz            
(D ) Stanislav            
(E) Tarpaki                
(F) Vajna

(     ) “[…] um major húngaro de bigodes bem cuidados e uniforme impecável, que Perlasca já tinha encontrado durante um visita ao departamento de polícia.” (p.83)
(     ) “[…] tentou negar que os Cruzes Flechadas quisessem reunir todos os judeus no gueto e depois incendiá-lo; proclamou que as forças alemães já tinham chegado para apoiar seus homens…” (p.138)
(      ) “O embaixador pegou a folha, circunspecto, leu e releu a carta, analisando com toda a atenção os carimbos e a assinatura do chefe de Estado espanhol.” (p.33)
(     ) “Dessa vez o menino apareceu balançando-se na moldura da porta, as mãos no bolso e um pé mais a frente, e riu mostrando todos os dentes. Escondeu o queixo na echarpe e não disse nada.” (p.38)
(      ) “Tenho a intenção de contatar pessoalmente […], ministro e secretário-geral do partido da Cruz Flechada, para ver se chegamos a um acordo.” (p.68)
(     ) “Devia ter talvez um ano a menos que ela, um nariz seco e comprido que lhe atravessava quase todo o rosto, indo até pouco antes do queixo, e cabelos que pareciam louros, mas ela não podia ter certeza, de tão sujos que estavam.” (p.124)

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3- Sabemos que Giorgio Perlasca acaba se tornando um herói silencioso. No entanto ele precisa por em prática uma “Ideia Arriscada”, título de um dos capítulos da narrativa. Qual era essa ideia?

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4- Giorgio Perlasca acaba se tornando um embaixador espanhol falso no decorrer da história. Mas antes de tudo, como um italiano acabou tendo um passaporte espanhol com o nome de Jorge?

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5- Observe atentamente as fotografias de 1947 . Em seguida, aponte a que capítulo o projeto gráfico do livro O herói invisível relaciona cada imagem.

( A ) Uma orquestra estranha     
( B ) Adeus, Sanz Briz       
( C ) O massacre
( D ) Uma estranha procissão     
( E ) Batida na Rua Foenix

( A ) Uma orquestra estranha     
( B ) De partida      
( C ) O massacre
( D ) Uma estranha procissão     
( E ) Batida na Rua Foenix

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6- No capítulo “Batida na Rua Foenix”, é descrito um ato de coragem. Qual fora o ato de coragem e o que o narrador quis dizer “com um simples gesto, fez um encantamento?

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7- Em determinado momento da narrativa, Giorgio Perlasca é comparado a Dom Quixote, herói criado por Miguel de Cervantes, que “havia combatido corajosamente contra os moinhos de vento, mas sem derrota-los”. Nesse ponto, Giorgio Perlasca era semelhante ao herói porque:

( A ) lutava contra monstros grandes demais, que brincavam, tripudiavam para matá-lo a qualquer momento.
( B ) os moinhos de vento eram inimigos imaginários, assim como a esperança da derrota alemã.
( C ) assim como Quixote, o embaixador sua família e casa para ajudar os necessitados.
( D ) ambos eram cavaleiros espanhóis a lutar pelo bem, mesmo que perdessem a vida.

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8- Giorgio Perlasca sonhava em retornar aos braços de sua esposa Nerina, mas acabou desempenhando a função honorária de vice embaixador. Quais eram as funções do herói junto aos refugiados?

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9- Quando, na primeira vez, as casas de proteção se veem ameaçadas após a batida na Rua Foenix, Perlasca precisa ir ao encontro do representante e convencê-lo a devolver os refugiados para custódia espanhola. Para isso ele:

( A ) utiliza argumentos humanitários como as demais embaixadas na Hungria.
( B ) faz uso de contra-argumento revelando o caráter pessoal e o carisma para convencer seu interlocutor.
( C ) menciona a lei e os direitos humanos da Convenção de Haia, fazendo com o oficial voltasse atrás.
( D ) usa razões de Estado e diplomática enfatizando a amizade entre Hungria e Espanha, ambas fascistas.
( E ) recorre a um carta a ser enviada a Madri com o intuito de verificar que embaixador não fugira.

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REDAÇÃO

Leia atentamente o fragmento abaixo de Giorgio Perlasca:

À pergunta: – Fez isso porque é um cristão de fé? – sua resposta foi seca e imediata: – Não, eu fiz porque sou um homem! – entendendo com isso que alguns valores são patrimônio comum, de todos, independente da religião de cada um. (p.163)

Durante nossas aulas, nós aprendemos a estrutura básica do texto dissertativo-argumentativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Partindo disso, redija ao longo de no mínimo 15 e máximo de 20 linhas sobre a questão: Ser religioso é ser necessariamente bondoso?

 Para isso siga o seguinte roteiro:

• 1º parágrafo – Introdução: O que é? Qual o grande problema?
• 2º parágrafo – Desenvolvimento: causas.
• 3º parágrafo – Desenvolvimento: consequências.
• 4º parágrafo – Conclusão: Como solucionar o problema de forma prática.