O MENINO DO DEDO VERDE (ATIVIDADES)

INTRODUÇÃO

Entre as clássicas obras da literatura infanto-juvenis francesas, é impossível não destacar a importância de “O menino do dedo verde” de Maurice Druon. Aqui pontos como a preservação da natureza mostram como  a consciência ecológica é importante e como ela influencia o mundo a nosso redor. É assim que Tistu leva esperança, natureza e amor por onde passa. Além de uma amizade especial que levou para toda a sua vida.

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1. FICHA TÉCNICA
TÍTULO: “O menino do dedo verde”
TÍTULO ORIGINAL: “Tistou Les Pouces Verts”
AUTOR: Maurice Druon
ANO: 1957
GÊNERO: Romance Infanto-juvenil.

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2. SINOPSE

O menino Tistu descobre ter dificuldades em aprender em uma escola tradicional em seu primeiro dia de aula. Como não conseguiu ficar na escola, Dona Mãe e Sr. Papai resolveram ensinar-lhe tudo que precisava saber.

Seu primeiro professor, Bigode (jardineiro da casa de Tistu), descobriu que o garoto tinha o polegar verde, o que significa que, onde quer que ele colocasse o polegar, flores nasceriam. Bigode disse a Tistu que não poderia contar isso a ninguém.

Então, Tistu foi colocado sob a orientação de Sr. Trovões para aprender aquilo que é considerado o mais importante sobre a vida. Sr. Trovões mostrou o que era ordem e onde havia desordem em vários lugares. Tistu, achando-os sem alegria, fazia brotarem plantas por onde passava.

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ATIVIDADES PARADIDÁTICAS

01) O quarto capítulo do livro, No qual Tistu é mandado à escola, onde não fica, envolve um problema bastante atual que é a evasão escolar (o abandono dos estudos). A ideia central que envolve o pequeno herói nesta parte da história é:

( A ) A dificuldade de aprendizagem de uma criança por falta de interesse.
( B ) A dificuldade da escola para ensinar uma criança criativa e diferente das outras.
( C ) A falta de interesse da família em acompanhar as atividades de uma criança.
( D ) A valorização do ensino tradicional baseado em repetição e memorização.

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02) Dois personagens têm seus nomes influenciados por uma figura de linguagem: a metonímia. Com base nesta informação, explique os nomes do jardineiro e do administrador da fábrica de canhões, primeiros professores de Tistu.

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03) Ao longo da história, o garoto Tistu vai mudando a cidade de Mirapólvora e aprende algumas lições importantes para toda a vida. Numere as colunas correlacionando os lugares aos ensinamentos adquiridos pelo garoto:

(A) O Jardim
(B) A Cadeia
(C) A favela
(D) O hospital
(E) A fábrica

(     ) Sem a ordem, uma cidade, um país, uma sociedade não passam de um sopro e não podem sobreviver.
(     ) A gente sabe onde uma guerra começa, mas nunca onde vai parar.
(     ) Um flagelo é uma desgraça grande que atinge muita gente ao mesmo tempo.
(     ) Que adianta despertar a curiosidade e a inveja? Os talentos ocultos, em geral, trazem aborrecimentos.
(     ) Aprendi que para a gente sarar é preciso ter vontade de viver.

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04) Lei atentamente os dois trechos retirados da obra de Maurice Druon, O menino do dedo verde.

• “Era desesperador, reconheçamos, dormir tão bem na aula e tão mal na cama! (cap. 5)
• “E os prisioneiros no meio de tudo isso? Vocês devem estar com vontade de saber o que pensavam a respeito.” (cap. 9)

Por diversos momentos o texto parece conversar com o leitor durante as aventuras de Tistu. Nos trechos destacados isso ocorre? Justifique sua resposta com elementos dos fragmentos acima.

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05) Ao longo do livro são usadas muitas palavras que não são comuns em nosso dia a dia. Marque a opção incorreta no que se refere a palavra destacada em cada trecho abaixo.

( A ) “O  jardineiro  Bigode  era  um  velho  macambúzio,  de  pouca conversa, e não lá muito amável.” (mal-humorado, taciturno, tristonho).
( B ) “Fez um trabalho consciencioso.” (honesto, responsável, cuidadoso)
( C ) “Assim,  no  dia  seguinte,  pois  não  havia  tempo  a  perder, organizou-se  um  soberbo  cortejo  com  todos  os  membros  da Câmara   Municipal…” (arrogante, orgulhoso, magnífico)
( D ) “Ali,  sob  as  aclamações  da  multidão  em  júbilo, inauguraram  a  nova  tabuleta…” (em desagrado, em protesto).

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06) Observe atentamente os fragmentos de O menino do dedo verde e responda as questões que seguem:

I- “— O coitado do Bigode está no céu; agora é mais feliz que nós — disse Amélia.”
II – “Carolo tinha ainda uma outra opinião.  Segundo ele, Bigode estava debaixo da terra, no cemitério.”

A) Em ambos os trechos o assunto é o mesmo. Do que se trata?
B) Qual dos trechos está no sentido conotativo e qual está no sentido denotativo? Justifique.
C) O trecho em sentido conotativo faz uso de uma figura de linguagem. Qual seria? Explique seu uso.

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07) Observe atentamente a ilustração de Marie Louise Nery para a história de “O menino do dedo verde” e responda as questões que se seguem.

A) Quais personagens estão envolvidos nesta cena (IMAGEM 1)?
B) Essa imagem diz respeito ao capítulo:

(    ) No qual Tistu tem um sonho horroroso, e o resultado disso;
(    ) No qual Tistu resolve ajudar o Doutor Milmales;
(    ) No qual Tistu faz uma última descoberta;
(    ) No qual ficamos sabendo finalmente quem era Tistu.

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08) O quarto capítulo do livro, No qual Tistu é mandado à escola, onde não fica, envolve um problema bastante atual que é a evasão escolar (o abandono dos estudos). Leia o trecho da carta que o professor enviou aos pais do garoto:

“Prezado Senhor, o seu filho não é como todo mundo.  Não é possível conservá-lo na escola.”

Em qual alternativa está interpretada corretamente a carta que o professor mandou à família de Tistu?

( A ) Os pais do menino não tomavam conhecimento do que se passava com ele na escola.
( B ) O professor não compreendeu o comportamento de Tistu.
( C ) Tistu é um aluno sem condições de estudar.
( D ) A família é a única responsável pela educação do menino.

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09) No que se refere aos nomes dos personagens, os pais de Tistu são somente nomeados de Sr. Papai e Dona Mamãe. Por que o autor Maurice Druon teria optado por essa estratégia? Justifique.

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10) Ao longo da história, o garoto Tistu vai mudando a cidade de Mirapólvora e aprende algumas lições importantes para toda a vida. Numere as afirmações correlacionando aos professores aos ensinamentos adquiridos pelo garoto:

(1) Bigode                  (2) Sr. Trovões           (3) Dr. Milmales

(     ) Sem a ordem, uma cidade, um país, uma sociedade não passam de um sopro e não podem sobreviver.
(     ) A gente sabe onde uma guerra começa, mas nunca onde vai parar.
(     ) Um flagelo é uma desgraça grande que atinge muita gente ao mesmo tempo.
(     ) Que adianta despertar a curiosidade e a inveja? Os talentos ocultos, em geral, trazem aborrecimentos.
(     ) Aprendi que para a gente sarar é preciso ter vontade de viver.

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11) Assinale a alternativa que NÃO PODE substituir as e expressões contidas no seguinte trecho da história de Tistu: “[…] os rudimentos da leitura, da escrita e do cálculo.”

( A ) Noções práticas de leitura, escrita e Matemática.
( B ) Primeiras noções de leitura, escrita e Matemática.
( C ) Noções básicas de leitura, escrita e Matemática.
( D ) Noções elementares de leitura, escrita e Matemática.

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12) Observe atentamente a cena de Tistou: Midori no oyayubi, anime de 1990 inspirado em “O menino do dedo verde” e responda as questões que se seguem.

A) O que esta cena retrata? Descreva.

B) Essa imagem diz respeito ao capítulo:

(    ) No qual Tistu tem um sonho horroroso, e o resultado disso;
(    ) No qual Tistu corajosamente denuncia a si próprio;
(    ) No qual Tistu faz uma última descoberta;
(    ) No qual ficamos sabendo finalmente quem era Tistu.

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REDAÇÃO

Ao lado da cidade limpa, de cimento e tijolos, varrida cada manhã, a favela era como e fosse uma outra cidade, repelente, que envergonhava a primeira. Nada de postes, calçadas, vitrines e caminhões de limpeza urbana. (cap.10)

O Sr. Trovões e Tistu, na visita à favela, discutem sobre até que ponto os moradores vivem em condições desumanas por falta de oportunidade ou pelo descaso dos cidadãos mais ricos. Levando em conta a estrutura básica do texto dissertativo-argumentativo (introdução, desenvolvimento e conclusão), redija ao longo de no mínimo 15 e máximo de 20 linhas sobre: Favela – lugar de crime ou cultura?

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