DISSERTAÇÃO

Odisseia Caiçara: Letramento mítico e jogos de tabuleiro na formação literária dos povos do mar
Informações e descrição da obra:
Ano: 2024
Editor: Colégio Pedro II
Tipo: dissertação
Páginas: 264
Formato: digital
Dissertação do Mestrado Profissional em Educação Básica (Colégio Pedro II)
D iante dos constantes avanços do turismo e da especulação imobiliária, os povos caiçaras necessitam mediar intercâmbios culturais e, por seu turno, preservar sua cultura tradicional frente à globalização. Nesse sentido, o imediatismo em assumir o papel no mundo do trabalho da comunidade e a falta de perspectiva de ascensão social parecem contribuir para a defasagem na leitura utilitária e literária dos alunos de Ilha Grande, Rio de Janeiro. Nesse contexto, a questão que se sobressai é de como o ensino de Língua Portuguesa pode colaborar, no que concerne ao letramento literário, para apropriação dos saberes ocidentais institucionalizados, à
medida que engendre, também, a valorização da cultura local e, assim, melhore a capacidade leitora. Para isso, dentro da perspectiva dos múltiplos letramentos e à luz do modelo ideológico, uma didática possível é pensar um letramento mítico no qual se possa traçar paralelos entre a literatura da Grécia Antiga e o cotidiano caiçara de Ilha Grande, Angra dos Reis (RJ).
PRODUTO EDUCACIONAL

Mitologames: jogos e releituras míticas
Informações e descrição da obra:
Ano: 2024
Editor: Imperial Editora
Tipo: livro
Páginas: 109
Formato: digital
ISBN: 978-65-5930-126-3
Trabalho de conclusão do Mestrado Profissional em Educação Básica (Colégio Pedro II)
E ste produto educacional foi elaborado com o intuito de fornecer recursos didáticos para professores de Língua Portuguesa e Literatura, assim como de outros componentes curriculares em práticas interdisciplinares, para o ensino de Leitura Literária nas aulas do segundo segmento do Ensino Fundamental. O material didático se fundamenta em dois eixos: o letramento literário e a aprendizagem por jogos por ambos compartilharem tanto de aspectos estruturais quanto da capacidade de proporcionar a fruição. Nesse propósito, optou-se por usar como a Odisseia de Homero como itinerário para o letramento literário e ludopedagógico e, à medida que a narrativa acontece, são apresentadas ao docente sugestões, tutoriais e jogos que pode auxiliar em suas aulas.

MONOGRAFIA

Dioniso alcoviteiro: as tramas de Zagreu no discurso erótico
Informações e descrição da obra:
Ano: 2018
Editor: Imprensa da Universidade de Coimbra
Tipo: capítulo de livro
Páginas: 249-275
Formato: digital
ISBN: 978-989-26-1584-4
Trabalho de conclusão da Especialização em Estudos Clássicos (UnB/Coimbra)
O mito associa a produção vinícola a Dioniso, deus do êxtase e do entusiasmo, que em sua infância descobriu a vinha e primeiro sorveu de seu ébrio sumo em companhia de vasto séquito de ninfas. Além das apresentações teatrais e das festas por ocasião da vindima, venerava-se intensamente o deus nos simpósios – eventos sociais que tinham um papel não apenas lúdico e de escapismo, como também educacional na pólis ateniense. Os Symposiaká de Plutarco, biógrafo e filósofo moralista grego da virada do século I para o século II da era cristã, são a reprodução de uma série de debates, reais ou fictícios, tidos à mesa, em simpósios, sobre assuntos variados, uns mais frívolos, outros mais sérios. Tais escritos integram-se, assim, no vasto grupo de obras de tema convivial que desde o século V a.C. surgiram e se perderam, com exceção das de Platão e Xenofonte. Almeja-se com o trabalho ora apresentado investigar nas obras simpóticas o caráter dionisíaco, presente no sorver do vinho, como facilitador do encontro amoroso e criador de condições favoráveis ao erotismo.

ARTIGO CIENTÍFICO

A permanência dos mitos na educação escolar: por um letramento mítico no Ensino Básico
Informações e descrição da obra:
Periódico: Revista e-Mosaicos
Volume: 13
Número: 32
Ano: 2024
Formato: digital
ISBN: 2316-9303
Q uando se considera a polissemia do mito como um fenômeno social, a dificuldade em conceituá-lo está em compreender que ele é influenciado pela época, condicionantes e o contexto em que circula, além de outros fatores culturalmente intrínsecos. Mesmo que o termo seja de origem grega e os primeiros estudos tenham se concentrado nas culturas ocidentais ao redor do Mar Mediterrâneo, o mito é uma forma de narrar e sentir presente em diversas culturas, logo é preciso estabelecer um conceito de letramento mítico. No entanto, os documentos educacionais que norteiam a atuação docente, como a BNCC, enfatizam a interpretação do mito, principalmente, no Ensino Religioso. A questão que se instaura é se essa disciplina deve ser a principal instância de interpretação do mito, considerando que nem todos os sistemas de ensino incluem esse componente curricular. Nessa conjuntura, após uma breve definição do mito e o debate crítico acerca desse gênero na BNCC, este artigo propõe restabelecer a compreensão do mito nas aulas de Língua Portuguesa por meio das seguintes premissas: a necessidade de uma abordagem multissemiótica e multimodal; a utilização de boas adaptações; a conciliação entre os aspectos religiosos e históricos; a curadoria do texto; e a ênfase na oralidade.

ARTIGO CIENTÍFICO

A existência efêmera à luz de Mimnermo de Cólofon
Informações e descrição da obra:
Periódico: Revista Semiótica
Volume: 6
Número: 2
Ano: 2016
Formato: digital
ISBN: 0123456789
A elegia monódica grega do séc.VII a.C., surgida inicialmente como um canto litúrgico, acompanhado de instrumentos musicais em banquetes e funerais, era composta por dísticos elegíacos e tradicionalmente dividida pelo tema sobre o qual versava, a saber: moral, filosofia, guerra e amor. Canonicamente, a poesia elegíaca amorosa e hedonista tinha no flautista Mimnermo de Cólofon um de seus maiores representantes. Dentre os temas mais abordados pelo poeta, destaca-se, principalmente, a transitoriedade da vida, na qual se verifica que o proceder amoroso está intimamente ligado à flor da juventude, caracterizando-se, assim, um dos temas universais da literatura: o carpe diem. Objetiva-se, pois, no trabalho ora proposto, verificar como o poeta aborda, no Frag. 2 West, a efemeridade da vida e como esta engendra o amor.

ARTIGO CIENTÍFICO

O conceito de paideia à luz dos pressupostos xenofonteanos
Informações e descrição da obra:
Periódico: Anais eletrônicos.
Volume: 6
Número: 6
Ano: 2012
Formato: digital
ISSN: 1980-7015
Nascido por volta de 428 a.C. em Atenas, Xenofonte é um dos grandes prosadores que o mundo helênico deixou como legado. Em 401 a.C. juntou-se aos mercenários gregos que combateram na Pérsia ao lado de Ciro, o jovem. Um soldado por excelência, este admirador de Sócrates, tornar-se-ia um proprietário rural devido ao exílio imposto por Atenas pelo fato de ser favorável aos interesses espartanos e ter lutado ao lado de Agesilau. É durante o período bucólico de sua vida aristocrática (a partir de 390 a.C.) que o velho combatente escreve valiosas obras de temática variada a saber: históricas, socráticas, biográficas, dentre outras.
A Ciropedia ou Educação de Ciro, datada de 370 a.C., título que concerne especialmente aos oito primeiros livros da obra, é um retrato romanceado do governante persa, repleto das próprias experiências e reflexões de Xenofonte. Fortes são os indícios na formação educacional do monarca persa que remetem às práticas educativas exercidas em Esparta, nas quais observam-se vestígios dos preceitos e conjunturas da vida militar e política do historiador ateniense.
Almeja-se com o trabalho ora posto investigar, com base no texto grego, as influências do sistema educacional espartano na narrativa de Xenofonte e como ela se relaciona com a educação ateniense do período clássico.

LIVRO DE POEMAS

POESIA APARECIDA E ALGUMA PROSA ENCANTADA
Informações e descrição da obra:
Edição/Ano: Primeira Edição/2014
Numero de paginas: 64
Peso: 127
Acabamento:
Brochura com orelha
Papel: Reciclado 90g
Formato: 14 x 21 cm
Nascemos para escrever. Cada um à sua maneira escreve e está escrito. Cada ato e pensamento estão enchendo as páginas da vida: livro pronto de caminhos previamente traçados. Na verdade seguimos um tracejado, cobrimos os pontilhados, ligamos os pontos. Mas esta amorosa lírica, onde caligrafias escrevem as mesmas linhas predestinadas, só é possível quando o verso tem dupla autoria, o par como unidade. Amor não é feito de solidão. Amor não é auto amor. Narciso morreu belamente de se amar! Amor requer morte nos braços de outro amor. É completar as palavras de outra boca tão cara a nossa. É ser telepata, sociopata é esgueirar-se pata a pata como quem procura o tom tão parecido com nosso. Amar é rimar em outro coração a soma do infinito.

Respeitável Público!